Perda de olfato

 

Perda de olfato: causas, impactos e como recuperar com reabilitação olfativa

Saiba tudo sobre a perda de olfato: causas, impactos na saúde e como recuperar com reabilitação olfativa e treinamento.

A perda de olfato (anosmia) é mais comum do que se imagina, especialmente após infecções virais como a COVID‑19. Em muitos casos, a alteração passa despercebida até que afete sabores, memórias e a segurança do dia a dia. 

Este artigo traz uma análise aprofundada sobre a perda de olfato, suas causas, impactos no bem‑estar, diagnóstico e, principalmente, estratégias de recuperação do olfato com treinamento olfatório. Aponta ainda os avanços na reabilitação olfativa, com kits acessíveis e orientações práticas.

O que é a perda de olfato?

A perda de olfato se manifesta de diferentes formas:

  • Anosmia: ausência total da percepção de cheiros.
  • Hiposmia: percepção reduzida, sente cheiros fracos ou tênues.
  • Hiperosmia:  percepção aumentada dos cheiros
  • Parosmia: distorção olfativa, quando odores conhecidos passam a ser percebidos de forma desagradável ou diferente.
  • Fantosmia: sensação de cheiros inexistentes, buzinas ou fumaça que não estão presentes.

O sistema olfativo começa no nariz, onde moléculas atingem os receptores olfatórios; essas células enviam sinais ao bulbo olfativo e ao cérebro, que os interpreta como cheiros. Quando qualquer etapa deste caminho é comprometida (por exemplo, nervos danificados ou blocos nasais) a capacidade de detectar odores fica prejudicada. 

Muitas pessoas só percebem a perda de olfato após meses ou quando experimentam a recuperação do olfato, notando que velhos aromas voltam gradualmente.

Qual o impacto da perda de olfato na saúde e bem-estar?

A ausência ou alteração do olfato tem consequências amplas:

  • Alimentação afetada: sem sentir cheiros, os sabores ficam menos intensos, reduzindo o apetite e o prazer de comer.
  • Percepção de sabores prejudicada: o gosto depende do olfato retronasal, por isso a recuperação do olfato melhora também o paladar.
  • Riscos à segurança: sem cheiro de gás, fumaça ou alimentos estragados, o risco de acidentes aumenta.
  • Impactos emocionais: emoções e lembranças olfativas estão interligadas; muitos relatam tristeza, isolamento e diminuição da sociabilidade.
  • Qualidade de vida geral: o olfato contribui para experiências sensoriais prazerosas, como flores, perfumes e contato social - sua ausência leva a perda de satisfação cotidiana.

Quais são as causas mais comuns da perda de olfato?

Infecções virais (com destaque para COVID‑19)

A COVID‑19 popularizou a perda de olfato pós‑COVID. Muitos pacientes desenvolvem anosmia ou hiposmia que pode persistir semanas ou meses. Estudos mostram que o treinamento olfatório acelera significativamente a recuperação nesses casos 

Sinusites crônicas e rinites

Inflamações persistentes da cavidade nasal bloqueiam a passagem de odores, resultando em hiposmia reversível após tratamento.

Traumas cranianos

Lesões na região do crânio podem danificar nervos olfatórios ou o bulbo olfativo, levando a anosmia permanente ou parcial.

Doenças neurodegenerativas

Condições como Alzheimer e Parkinson frequentemente apresentam perda de olfato precoce como sinal neurológico inicial.

Uso de medicamentos

Alguns medicamentos — como antibióticos, certos anti‑hipertensivos e quimioterápicos — estão associados à redução ou distorção olfativa (parosmia).

Envelhecimento

Com o avanço da idade, a função olfativa naturalmente diminui, especialmente após os 60 anos, resultando em hiposmia leve a moderada.

Causas idiopáticas

Quando não há causa aparente após exames, a perda é considerada idiopática, e o treinamento olfatório torna-se ainda mais relevante.

Exemplo clínico: J. C. D., de 45 anos, relatou que após gripe intensa (sem COVID) não sente cheiros há três meses. Após exame, foi diagnosticada hiposmia. Com o treinamento olfatório guiado, retomou parcialmente a percepção olfativa em 12 semanas.

Como é feito o diagnóstico da perda de olfato?

Entrevista clínica e histórico

O profissional avalia início, duração, associação com outras condições (como COVID, trauma) e sintomas - por exemplo, se há parosmia ou fantosmia.

Testes olfativos padronizados

São aplicados testes como UPSIT ou sniffin’ sticks, que avaliam a identificação e intensidade de diferentes odores, quantificando graus de anosmia ou hiposmia. No Brasil, clínicas especializadas utilizam protocolos validados. 

Exames de imagem

Em casos suspeitos de danos neurológicos, são solicitados exames como ressonância magnética do bulbo olfativo ou cavidade nasal.

Avaliação funcional e progressiva

Testes repetidos ao longo do tempo ajudam a monitorar a evolução e a eficácia do tratamento com reabilitação olfativa.

Uma avaliação precoce é essencial: quanto mais rápido iniciar a reabilitação olfativa, maiores as chances de recuperação completa.

Treinamento olfatório: a estratégia mais recomendada para reabilitação 

O treinamento olfatório é uma intervenção baseada em evidências científicas, que incorpora princípios de neuroplasticidade. Ao expor regularmente o sistema olfativo a aromas distintos — como cítrico, floral, amadeirado e especiado — o cérebro é estimulado a reativar ou criar novas conexões nervosas.

Como funciona o protocolo

  • Escolha de 4 ou mais odores com características diferentes (como limão, rosa, cravo, eucalipto).
     
  • Inalações diárias, duas vezes ao dia, por cerca de 20 segundos cada aroma.
     
  • Alternância semanal ou mensal de odores (como no caso do kit de 12 odores), intensificando o estímulo sensorial.
     
  • Duração mínima de 12 semanas; estudos mostram resultados até 24 semanas quando bem conduzido.

Essa prática de como recuperar o olfato se tornou protocolo universal em muitos centros de reabilitação olfatória.

Produtos recomendados para reabilitação do olfato

Encontram‑se disponíveis no Brasil kits especialmente desenvolvidos para treinamento olfatório domiciliar:

 

Kit completo 12 odores protocolados

Kit Treinamento Olfatório MedSmell Completo

 

Kit essencial 8‑10 aromas para iniciar reabilitação

Kit Treinamento Olfatório MedSmell Essence

 

  • Kit Treinamento Olfatório MedSmell Completo: segue protocolos com múltiplos aromas que permitem alternância e intensificação de estímulos conforme progressão. Ideal para quem busca recuperação gradual com estímulo variado.
     
  • Kit Treinamento Olfatório MedSmell Essence: versão mais compacta, com aromas essenciais. Ótimo para quem está iniciando o tratamento.
     

Destaca‑se também o Treinamento Olfatório 12 Odores da Olfato‑Up, amplamente utilizado no Brasil, com base em protocolos científicos internacionais e eficaz para perda de olfato pós‑COVID e outras causas virais. Esse kit oferece manual de instruções, frascos seguros e garantia da eficácia.

Quando procurar ajuda?

Procure orientação profissional quando:

  • A perda de olfato persiste por mais de 2 a 4 semanas sem melhora.
     
  • Surgirem distorções olfativas (parosmia) ou cheiros imaginários (fantosmia).
     
  • A perda está associada a outros sintomas sensoriais, como alteração do paladar ou visão.
     
  • Houver impacto emocional significativo, como ansiedade ou isolamento.
     

Mesmo sendo possível fazer a recuperação do olfato em casa com o kit certo, a reabilitação olfativa deve ser acompanhada por profissionais de saúde, otorrinolaringologistas e neurologistas. Isso assegura ajuste adequado do protocolo, monitoramento periódico e detecção de causas secundárias que exigem tratamento específico.

 

BuscaIntegrada
Pague com
  • Pagali
  • Pix
Selos
  • Site Seguro

GEM LTDA - CNPJ: 15.696.382/0001-07 © Todos os direitos reservados. 2025