Saiba tudo sobre a perda de olfato: causas, impactos na saúde e como recuperar com reabilitação olfativa e treinamento.
A perda de olfato (anosmia) é mais comum do que se imagina, especialmente após infecções virais como a COVID‑19. Em muitos casos, a alteração passa despercebida até que afete sabores, memórias e a segurança do dia a dia.
Este artigo traz uma análise aprofundada sobre a perda de olfato, suas causas, impactos no bem‑estar, diagnóstico e, principalmente, estratégias de recuperação do olfato com treinamento olfatório. Aponta ainda os avanços na reabilitação olfativa, com kits acessíveis e orientações práticas.
A perda de olfato se manifesta de diferentes formas:
O sistema olfativo começa no nariz, onde moléculas atingem os receptores olfatórios; essas células enviam sinais ao bulbo olfativo e ao cérebro, que os interpreta como cheiros. Quando qualquer etapa deste caminho é comprometida (por exemplo, nervos danificados ou blocos nasais) a capacidade de detectar odores fica prejudicada.
Muitas pessoas só percebem a perda de olfato após meses ou quando experimentam a recuperação do olfato, notando que velhos aromas voltam gradualmente.
A ausência ou alteração do olfato tem consequências amplas:
Infecções virais (com destaque para COVID‑19)
A COVID‑19 popularizou a perda de olfato pós‑COVID. Muitos pacientes desenvolvem anosmia ou hiposmia que pode persistir semanas ou meses. Estudos mostram que o treinamento olfatório acelera significativamente a recuperação nesses casos
Sinusites crônicas e rinites
Inflamações persistentes da cavidade nasal bloqueiam a passagem de odores, resultando em hiposmia reversível após tratamento.
Traumas cranianos
Lesões na região do crânio podem danificar nervos olfatórios ou o bulbo olfativo, levando a anosmia permanente ou parcial.
Doenças neurodegenerativas
Condições como Alzheimer e Parkinson frequentemente apresentam perda de olfato precoce como sinal neurológico inicial.
Uso de medicamentos
Alguns medicamentos — como antibióticos, certos anti‑hipertensivos e quimioterápicos — estão associados à redução ou distorção olfativa (parosmia).
Envelhecimento
Com o avanço da idade, a função olfativa naturalmente diminui, especialmente após os 60 anos, resultando em hiposmia leve a moderada.
Causas idiopáticas
Quando não há causa aparente após exames, a perda é considerada idiopática, e o treinamento olfatório torna-se ainda mais relevante.
Exemplo clínico: J. C. D., de 45 anos, relatou que após gripe intensa (sem COVID) não sente cheiros há três meses. Após exame, foi diagnosticada hiposmia. Com o treinamento olfatório guiado, retomou parcialmente a percepção olfativa em 12 semanas.
O profissional avalia início, duração, associação com outras condições (como COVID, trauma) e sintomas - por exemplo, se há parosmia ou fantosmia.
São aplicados testes como UPSIT ou sniffin’ sticks, que avaliam a identificação e intensidade de diferentes odores, quantificando graus de anosmia ou hiposmia. No Brasil, clínicas especializadas utilizam protocolos validados.
Exames de imagem
Em casos suspeitos de danos neurológicos, são solicitados exames como ressonância magnética do bulbo olfativo ou cavidade nasal.
Testes repetidos ao longo do tempo ajudam a monitorar a evolução e a eficácia do tratamento com reabilitação olfativa.
Uma avaliação precoce é essencial: quanto mais rápido iniciar a reabilitação olfativa, maiores as chances de recuperação completa.
O treinamento olfatório é uma intervenção baseada em evidências científicas, que incorpora princípios de neuroplasticidade. Ao expor regularmente o sistema olfativo a aromas distintos — como cítrico, floral, amadeirado e especiado — o cérebro é estimulado a reativar ou criar novas conexões nervosas.
Essa prática de como recuperar o olfato se tornou protocolo universal em muitos centros de reabilitação olfatória.
Encontram‑se disponíveis no Brasil kits especialmente desenvolvidos para treinamento olfatório domiciliar:
Kit completo 12 odores protocolados
Kit Treinamento Olfatório MedSmell Completo
Kit essencial 8‑10 aromas para iniciar reabilitação
Kit Treinamento Olfatório MedSmell Essence
Destaca‑se também o Treinamento Olfatório 12 Odores da Olfato‑Up, amplamente utilizado no Brasil, com base em protocolos científicos internacionais e eficaz para perda de olfato pós‑COVID e outras causas virais. Esse kit oferece manual de instruções, frascos seguros e garantia da eficácia.
Procure orientação profissional quando:
Mesmo sendo possível fazer a recuperação do olfato em casa com o kit certo, a reabilitação olfativa deve ser acompanhada por profissionais de saúde, otorrinolaringologistas e neurologistas. Isso assegura ajuste adequado do protocolo, monitoramento periódico e detecção de causas secundárias que exigem tratamento específico.
Produtos desenvolvidos para o tratamento da perda de olfato e paladar decorrente de Covid-19, gripe, resfriado ou trauma.